Tuesday, February 15, 2005

A verdadeira história do Dedo Luminoso do ET

Tá certo, Elaine... Você venceu, vou contar tudo o que sei sobre o dedo luminoso do E.T., o Extra-Terrestre...

Na verdade, eu nunca fui tocado pelo dedo luminoso do extra-terrestre, mas conheço muitas pessoas que foram... Para quem não sabe, eu nasci na remota cidade de Varginha (MG), a terra dos OVNIs, dos UFOs, dos ETs, das Pessoas-lunáticas-que-acreditam-que-foram-abduzidos e de Luzes-esquisitas-que-piscam-no-céu-e-as-pessoas-se-recusam-a-acreditar-que-se-trata-de-um-poste-de-iluminação-pública-com-mal-contato...

Nessa cidade do interior mineiro, as pessoas convivem com ETs o tempo inteiro. Eles fazem parte do cotidiano desse pacato lugarejo. O último Censo do IBGE revelou que 62% da população do município é composta por extra-terrestres... Lá, pessoas fazem amizades com ETs, jogam bola com ETs, disputam campeonatos de sueca com ETs, namoram com ETs, se casam com ETs, criam ETs em aquários etc...

Em um ambiente heterogêneo como esse, as pessoas costumam ter uma relação pacífica com esses seres do espaço sideral. É claro que, de vez em quando, rola uma desavença entre humanos e ETs. Principalmente quando eles apontam seus dedos luminosos na cara da gente...

Mas voltando a questão do toque dos ETs, muitos meninos (principalmente os criados por vó), costumam ter sua primeira experiência amorosa com ETs (que, assim como os anjos, as minhocas e os arquitetos, não têm sexo definido)...

Essas experiências costumam começar da seguinte forma: os meninos-criados-por-vó perguntam prum amiguinho ET pra que serve seu dedo luminoso. A pergunta costuma ser procedida por uma resposta: "Pra participar do filme do Spielberg, pra tirar meleca no escuro e pra enfiar no rabo de quem pergunta...". No momento em que o ET explica a terceira função do dedo luminoso, os meninos-criados-por-vó costumam se agitar e pedir uma demonstração...

Daí, é um passo pra pederastia... Depois do dedo luminoso, esses meninos varginhenses costumam partir pra cenouras, pepinos, velas de sete dias, cabos de vassoura, tacos de baseball, hidrantes, bigornas ACME e outros objetos fálicos de maior bitola...

Em seguida, eles costumam seguir caminhos diversos: Ou viram carnavalescos, ou se tornam bailarinos do Theatro Municipal, ou ainda, radicalizam de vez e entram numa faculdade de Arquitetura...

É isso... Mas, volto a afirmar, que nunca passei por experiência semelhante, o que permite manter minha integridade e hombridade até os dias de hoje... Mas, afirmo mais uma vez: conheço muitos deles... Alguns vieram para o Rio e hoje trabalham comigo, enquanto que outros continuam em Varginha... Poderia citar nomes, mas não vou fazer isso...

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